Acampar Bem

Algumas pessoas como eu preferem acampar no inverno, mas por que acampar no inverno?
Acampar no inverno é pesadelo pra algumas pelo fato de estar frio, ter de levar mais roupas, mais cobertas e etc, porém tem seu lado bom, pode-se levar a namorada e dar aquela esquentada a noite, ou levar uns amigos e fazer uma fogueira curtindo um violão tomando um chocolate quente.

No post de hoje vou postar algumas dicas pra quem nunca acampou no inverno, e uma dica bem legal de chocolate quente com conhaque.



# Não subestime o frio do lugar para onde você vai! Especialmente em lugares altos, pode fazer calor de dia, mas de noite esfria e venta muito. Leve um saco de dormir que aguente o tranco e roupas que esquentem bem. Uma dica legal também é fazer alguns polichinelos antes de entrar no saco, isso fará com que o calor do seu corpo aumente, e logo em seguida você poderá entra no saco de dormir, o saco de dormir não foi feito pra esquentar, ele apenas segura o seu calor corporal, lembre-se também de utilizar um isolante térmico por baixo do saco de dormir. Colchões de ar não são muito aconselháveis no frio pois esfriam rapidamente.


# Tenha uma barraca com resistência à chuva. Passar frio é ruim, mas passar frio molhado além de ser ruim é perigoso! Prepare-se.


# Certifique-se que deixou sua barraca ventilada para a noite. Por mais frio que esteja lá fora, a barraca irá condensar por dentro com o calor de seu corpo e deverá estar ventilada para minimizar esta condensação.
Se a barraca não estiver ventilada você acordará todo molhado, com o sobre-teto da barraca repleto por gotículas d'água.


# Escolha um local apropriado para montar sua barraca, de preferência abrigado do vento e que receba o sol da manhã, para secar seu equipamento e o sereno que sua barraca recebeu durante a noite. Tenha certeza que o chão não empoça...
não monte sua barraca em baixo de arvores, pois enquanto você dorme um galho enorme pode cair em sua cabeça que você não vai nem ver, evite montar sua barraca em terrenos esburacados, caso chova formará uma poça d'água gigante em baixo de sua barraca.


Teste todo o seu material ANTES de sair de casa. Lanternas, fogareiros e barracas devem estar funcionando em perfeito estado e não esqueça de pilhas e combustíveis extras...


# Tenha um bom isolante térmico, que o afaste do frio do chão. Uma dica legal é que você pode usar, também, os cobertores de emergência como chão dentro da barraca, para aumentar o isolamento.


# Em hipótese alguma você deverá se fechar totalmente dentro de seu saco de dormir! Seu rosto deverá ficar do lado de fora, para que você respire normalmente, caso contrário ira condensar o ar dentro do seu saco e você acordará todo húmido.


# Deixe em casa duas coisas muito importantes para o dia-a-dia das cidades e absolutamente supérfluas/quase perigosas para o dia-a-dia ao ar livre: calça jeans e camisetas de algodão. Ambas demoram para secar e não esquentam quando molhadas – pelo contrário, resfriam tremendamente e, claro, te deixam gelado!


# Não esqueça de um bom par de meias, luvas, cachecol e um excelente gorro – pelo menos 25% do calor do corpo sai pela cabeça...


# Cheque sempre a previsão do tempo antes de viajar!


Coma com freqüência. Leve biscoitos e lanchinhos mais calóricos que os lanches de verão, como frutas secas e muitas nozes, barra de cereais etc. Lembre-se que queimar calorias ajuda a esquentar. E carregue-os sempre em locais de fácil acesso.


# Garrafas térmicas podem servir de ‘saco de água quente’. Encha-as com água quente e coloque-as dentro do saco de dormir, para esquentar.


# Os dias são mais curtos no inverno, ou seja, a noite chega mais cedo. Planeje sua caminhada ou qualquer outra atividade de acordo com os horários do sol, para que você tenha tempo suficiente de armar o acampamento antes da noite chegar. O fim da tarde costuma ser um horário bastante frio – se você já puder estar com tudo pronto e aquecido com uma roupa limpa e seca será melhor.


Agora uma dica muito legal de um "choconhaque" para aquele programinha noturno.






INGREDIENTES:
2 xícaras (chá) de açúcar cristal (400 gramas)
* 10 gramas de cravo-da-índia (1 pacote pequeno);
* 1 litro de leite bem quente;
* 4 colheres (sopa, cheias) de chocolate em pó;
* 1/2 copo (americano) de conhaque.



Agora o PREPARO:
Em fogo alto, misturar o cravo e o açúcar. Com o açúcar dourado, pôr o leite e o chocolate em pó.
2 Mexer até obter uma mistura homogênea.
3 Acrescentar o conhaque.
4 Misturar bem. Servir sempre quente.














Fonte: http://sites.google.com/site/dicasdecamping/dicas/acampar-no-inverno
e do choconhaque: http://www.papodebar.com/choconhaque-uma-bebidinha-pra-esquentar/ Enviar para o Twitter

Bússola e mapa

Você não quer se perder.
Roupas extras

Lembre-se de levar uma sacolinha com roupas a parte, caso molhe sua mochila você terá uma peça de roupa seca.

Garrafa d'água

Comida extra


Kit de primeiros socorros


Fósforos á prova d'água


Multi-ferramentas


Lanterna


Protetor solar e óculos escuros

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Meios para sinalização




Se você se perder ou ficar ferido, então você terá uma maneira de sinalizar para a ajuda.

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Escotismo completa 100 anos no Brasil

Grupo Escoteiro Tiradentes, cuja sede funciona em uma pequena casa amarela dentro do Parque da Água Branca, na Barra Funda. O local serve de ponto de encontro para cerca de 100 paulistanos, a maioria deles com idade entre 7 e 21 anos. Cada faixa etária desenvolve atividades específicas, sempre comandadas por um adulto. A programação de sábado para a turma de 11 a 14 anos incluiu uma visita a um museu de ciências no município de Santo André. “Gosto do escotismo porque sempre conhecemos lugares diferentes e fazemos novos amigos”, explicou um escoteiro.

O surgimento da organização data de 1907, quando o general inglês Robert Stephenson Smyth Baden-Powell montou um acampamento com um punhado de meninos em uma ilha ao sul da Inglaterra. Seu objetivo era criar uma oportunidade para os jovens aprenderem a pescar, a explorar ambientes desconhecidos e a cuidar de si próprios. À noite, todos se reuniam para ouvir histórias e cantorias. No ano seguinte, Baden-Powell escreveu um livro em fascículos que até hoje serve de bíblia para os interessados: ‘Escotismo para Rapazes’.

Na cartilha, o general ensina técnicas de orientação no campo e prega hábitos civilizados como não cuspir no chão, estar sempre alerta para ajudar o próximo e não aceitar gorjetas após fazer uma boa ação. Em 1909, sem ser convidado, um grupo de garotas se infiltrou em uma reunião dos escoteiros no Palácio de Cristal, em Londres. A ousadia delas resultou na vertente feminina do movimento, o bandeirantismo, oficializado no mesmo ano.

Trazido por suboficiais do encouraçado ‘Minas Gerais’, o escotismo chegou ao Brasil em abril de 1910. Seu braço nacional, portanto, comemora neste ano um século de vida — a fundação do bandeirantismo por aqui ocorreu em 1919. No estado de São Paulo estão reunidos 17 000 dos 60 000 escoteiros do país e 1 800 das 10 000 bandeirantes. No mundo todo, as duas entidades somam 38 milhões de membros. “Ao contrário do que possa parecer, estamos crescendo a cada ano”, diz o diretor estadual de comunicação dos escoteiros, Fernando Neves.



Alguns pontos para ser escoteiro:

Vida ao Ar Livre
O acampamento é o auge da vida de um escoteiro. O contato com a natureza é imprescindível, já que afastar-se da cidade e entrar em contato com as dadivas naturais traz saúde e felicidade.

Excursionar faz o escoteiro encontrar novos lugares, descobrindo novas vidas. A aventura tornando-o mais forte e rijo. Com um sorriso no rosto, enfrenta de peito aberto as intemperes.

Mas para acampar e fazer excursões tem que haver uma preparação, conhecimento de técnicas que possibilitem a vivência nas condições mais adversas.

Conhecimento sobre a Natureza
Observar a natureza pode trazer grandes benefícios, B-P em Escotismo para Rapazes diz que seguir rastros é uma maneira divertida para saber mais sobre os animais, levando a pessoa a um alto nível de observação; assim como observar pessoas. E é vergonhoso para um escoteiro não reparar em algo e outra pessoa mostrar-lhe.

Os Cavaleiros da Idade Média
Em uma visão idealizada, os cavaleiros são lembrados por sua honra. O escoteiro é equiparado com eles, na medida em que para um escoteiro a sua honra está acima de sua própria vida, assim como a sua Pátria. E também pela hierarquia e fraternidade de um grupo de cavaleiros, da mesma forma que se estrutura uma patrulha escoteira.

O Código de Cavaleiros
Assim como os cavaleiros escoteiros seguem alguns códigos de honra, lembrando que sua honra é sagrada; sua Pátria, seu Deus estão sempre presente em sua mente; cortesia para com mulheres, crianças, idosos e mais fracos, tem que ser presente todo o tempo; prestativos sem discriminação; poupar dinheiro e comida para doar para aqueles que não podem os ter; aprender o manejo de ferramentas que possam defender seus princípios; manter-se forte, saudável e ativo para cumprir o Código.

O escoteiro também deve praticar boas ações diariamente, pequenas coisas, mas sempre e nunca esperar algo em troca.

Salvamento de Vidas
O escoteiro tem que estar preparado para salvar vidas, para isso não basta ler livros, tem que praticar e sentir-se preparado para tal, esse é dos motivos para o lema: Be Prepared, estar preparado para qualquer situação e agir com frieza e saber o que está fazendo.

site deles: http://www.escoteiros.org.br/ Enviar para o Twitter

A bússola é um instrumento usado para orientação. Atualmente, existe uma grande variedade de formatos e tamanhos de bússola para atender às mais diversas necessidades. As que são usadas em navios e em aeronaves, por exemplo, são complexos aparelhos mecânicos ou eletrônicos capazes de compensar o movimento e a estrutura metálica da embarcação.
As bússolas de bolso, de menor precisão, são mais usadas por excursionistas e adeptos das trilhas ecológicas. Elas consistem, em geral, em uma agulha magnetizada, que flutua dentro de uma caixinha transparente, e tem uma das extremidades pintada de vermelho que aponta sempre para o “Norte”. Isso ocorre porque a bússola funciona como um ímã que se orienta segundo o campo magnético da Terra.
Em caminhadas, a bússola mais usada é a transferidora (do tipo Silva), leve e precisa o suficiente para orientação e navegação básicas. Este modelo é ideal para ser usado com mapas, porque combina bússola, régua e transferidor num único instrumento, evitando que eles sejam carregados separadamente como era feito antigamente.

       
       
       



Atenção: Uma bússola com bolhas de ar é uma bússola defeituosa!


Antes de qualquer coisa, você precisa saber que as instruções aqui apresentadas são apenas para você começar a aprender a usar uma bússola. Então, comece treinando em um local fácil, como um parque ou um lugar perto da sua casa. Não se aventure na mata fechada, porque sem experiência há grandes chances de você ficar perdido! 
Agora, vamos às instruções. Em primeiro lugar, nunca use a bússola dentro de carro, perto de objetos metálicos ou circuitos elétricos, pois eles interferem na sua medição.
Segurando a bússola na horizontal, aponte a seta de direção, a linha-de-fé, para o lugar onde você deseja ir – vamos imaginar que seja uma montanha. Gire o anel graduado até que a seta do mostrador, a seta-guia, esteja alinhada com a parte vermelha da agulha magnética. Anote o valor do azimute, que é o ângulo que aparece ao pé da linha-de-fé. Mantendo a bússola na horizontal, e a agulha magnética coincidente com o norte do mostrador, avance na direção indicada pela linha-de-fé.
Para regressar, é só manter o mesmo valor do azimute, aquele que você anotou na ida. Depois, apontar a linha-de-fé para você mesmo, e girar o seu corpo até que a parte vermelha da agulha fique alinhada novamente com a seta-guia. Aí, é só caminhar na direção oposta a indicada pela linha-de-fé.
Bom, mas tudo isso funciona muito bem na teoria. Na prática, você pode ter que se desviar do caminho indicado pela bússola por conta de algum obstáculo. Por exemplo: suponha que você se desviou 100 metros do caminho indicado. Se continuar seguindo o valor do azimute, passará a 100 metros da montanha. É por isso que muita gente se perde ao usar a bússola!
Mas, em geral, este aparelho também não é usado sozinho. Um mapa é fundamental e, muitas vezes, sem ele a bússola torna-se realmente inútil...



       
       
       




Usando a bússola com um mapa

Usar a bússola para percorrer pequenas distâncias (até 300 metros) é muito simples. A primeira coisa que você precisa fazer é colocar o mapa numa superfície plana e horizontal. Depois, identifique no mapa a sua posição atual e o ponto onde quer chegar. Use a borda lateral da bússola para unir estes dois pontos, sendo que a seta de direção da bússola (linha-de-fé) deve estar voltada para o ponto de destino.
Então, gire o anel graduado até que as linhas do mostrador da bússola estejam paralelas às linhas verticais do mapa. Mas preste atenção porque a seta-guia deve estar apontando para o Norte indicado pelo mapa (topo do mapa). Anote o ângulo que está ao pé da linha-de-fé – este é o seu azimute. Agora, gire a bússola até que a parte vermelha da agulha esteja coincidente com a seta-guia. A partir daí a seta de direção da bússola estará indicando o seu destino.
Para saber a distância entre o seu ponto de partida e o de destino, utilize a régua da bússola. Baseado na escala do mapa, você pode fazer a conversão da distância medida em centímetros para metros. Numa escala de 1:10.000, por exemplo, cada centímetro indicado pela régua corresponde a 10.000 centímetros percorridos no terreno, ou seja, 100 metros.
Antes de seguir para o seu destino, procure saber também se existem obstáculos no caminho, e localize no mapa outros pontos de referência que possam ajudá-lo em caso de você precisar desviar da direção indicada pela bússola. Faça a leitura de azimutes destes pontos.




       
       
       






Creditos: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=3&infoid=803
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Para a quase totalidade das pessoas, quando se fala em atividades junto à natureza como "acampar", a idéia é prontamente associada aos atos de escolha de um local bucólico e tranqüilo, a montagem de uma barraca e, de imediato, à preparação de um círculo ao redor de uma fogueira, centro em torno do qual as pessoas reunir-se-ão para conversar, cozinhar, aquecer-se, repetindo um ritual de sociabilização transmitido de geração a geração e cujas origens perdem-se no início da história humana.

Como de costume, a higiene pessoal e a limpeza dos utensílios de cozinha serão feitas na fonte de água mais próxima e os dejetos humanos depositados atrás de alguma vegetação, rocha ou, em raras ocasiões, enterrados ou queimados.

Já há muito incutidas na nossa cultura, estas práticas tornam-se um seríssimo problema ante o crescente interesse das pessoas pelas práticas denominadas outdoor e que, desprovidas de uma educação ambiental, passam a engrossar fluxos massivos de visitantes dentro de limitadas áreas naturais acarretando uma sobre-exposição que muitas vezes o ambiente local não se encontra apto a resistir. Tais práticas não mais combinam com os modernos conceitos de proteção à natureza, exigindo uma profunda reeducação do indivíduo quanto aos hábitos tradicionalmente adotados no excursionismo, acampamentos, caminhadas, escaladas e uma infinidade de outras atividades nas áreas silvestres.

Note-se que mesmo o excursionista tomando todos os cuidados básicos quanto ao uso da água, o tratamento dos dejetos e o convívio com a fauna e a flora, tais precauções não mais são suficientes em vista do turismo de massa decorrente da circulação de uma sempre crescente quantidade de visitantes, os quais percorrerão um incontável número de vezes uma mesma trilha, montando suas barracas sempre num mesmo local, recolhendo lenha no mesmo bosque e fazendo uma nova fogueira em cada acampamento, as quais deixarão por longo tempo o ambiente natural crivado de cicatrizes negras onde o solo tornou-se estéril.

E é neste ponto que entra a "ética de mínimo impacto".

Desde a década de 70 que nos Estados Unidos a NOLS - National Outdoor Leadership School vem divulgando um programa internacional denominado "Leave No Trace (LTN)" ou "No Dejes Rastros (NDR)" como têm se popularizado nos países de língua espanhola, e que no Brasil poderia ser chamado de "Não Deixe Marcas" , visando à reeducação das pessoas para uma prática de conservação de áreas naturais e cujas técnicas vêm sendo adotadas e divulgadas por todas as entidades que atuam na linha de frente quanto à proteção à ecologia e à natureza.

O modelo de mínimo impacto das atividades realizadas na natureza, além de imbuído de uma forte conscientização ecológica e social, leva o indivíduo a pensar naquele que o sucederá praticando as mesmas atividades lúdicas, estimulando-o a agir com segurança e preservar o meio-ambiente incólume para que outras pessoas possam usufruí-lo na mesma proporção, estabelecendo como valor principal toda uma ética comportamental objetivando evitar que sejam deixadas marcas muitas vezes irreparáveis como registros da presença humana no ambiente silvestre.
No Brasil, duas das instituições pioneiras que podem ser citadas como divulgadoras das técnicas de mínimo impacto junto à natureza há mais de uma década são a Associação Cânions da Serra Geral - ACASERGE em Porto Alegre e a Federação de Montanhismo do Rio de Janeiro - FEMERJ.

Basicamente as técnicas podem ser reduzidas a alguns enunciados fundamentais, sobre os quais tratarei especialmente no próximo post. Enviar para o Twitter